Esposas dos campeões da PBR contam como é viver no circuito mundial

Em meio a carreiras, crianças e lares, por alguns momentos em cada fim de semana, elas ficam completamente impotentes no que diga respeito às carreiras dos seus maridos montando em touros. A perspectiva única das mulheres da PBR foram revisadas em um bate papo informal. O público pode conferir o malabarismo que elas fazem ao optar viver na estrada por serem casadas com um atleta de rodeio profissional.Caitlin Brooks, Kaitlyn Davis, Korie Nance e Kate Harrison. Kate, aliás, é repórter da PBR na CBS, e moderou a conversa. O painel contou com uma série de tópicos, que incluíram os sacrifícios feitos para seus parceiros cowboys, ao mesmo tempo que tentam lançar e gerenciar suas próprias carreiras.Quem segue a PBR passa uma quantidade assustadora de tempo fora de casa. Os atletas e suas famílias são os primeiros a chegar a eventos que vão de Nova York a Sacramento, na Califórnia, e os últimos a sair.Para Caitlin, que nasceu em Saskatchewan, cresceu em Alberta e agora trabalha com maquiagem e cabelo em Kindersley, uma base canadense significa dias a fio na estrada. Aparentemente, são intermináveis as ​​milhas para que ela acompanhe seu namorado Dakota Buttar. "Dakota tem um lema de que se uma etapa da PBR for até 17 horas de distância de casa, ele dirigirá", disse ela.Korie e Cody Nance com os filhos no Calgary Stampede
Eles acabam por dividir as tarefas ao volante, geralmente fazendo a viagem por dois dias. Quem pensa que a trajetória é enfadonha, se engana. Quando conseguem chegar mais cedo e têm a oportunidade de conhecer novas cidades, tudo vale a pena.Korie Nance, que jogou futebol na faculdade e depois se tornou enfermeira, agora trabalha meio período para poder estar com Cody na estrada. "Eu estava trabalhando 60 horas por semana, agora estou passando tempo com meu melhor amigo", conta.Kaitlyn e Cooper Davis
Suas memórias favoritas na PBR são todas as vezes que as crianças estão com eles. Os Nances têm um trailer e em julho levaram seus três filhos para Calgary, onde Nash, três anos, ficou encantado ao ver seu pai, Cody, vencer.E elas tem muitas histórias para contar. Como a do filho de Cooper Davis, um rosto familiar e amado no circuito. Ele não foi a poucas etapas nos últimos quatro anos. Todo rodeio que vai, pede as luvas de Cody Nance, que sempre o atende de bom grado. "Cody vai à falência dando a Mack todas aquelas luvas", brincou Kaitlyn.Kaitlyn Davis e Mack
Mas a conversa fica séria quando Kaitlyn explica a origem de sua empresa, Reign Lashes. Sua marca agora é distribuída em 350 lojas. O negócio começou como um hobby até que o filho Mack, agora com quatro anos, foi diagnosticado com uma rara doença sanguínea chamada Transient Erythroblastopenia of Childhood.Kaitlyn passou a doar um par de cílios da sua marca a cada par comprado nas lojas para mulheres submetidas a quimioterapia. Lashes quer dizer cílios em inglês. Essa doença, difícil de se pronunciar, causadora de uma anemia severa, abalou o mundo do casal. Mack fez quatro transfusões de sangue e agora está indo muito bem. Ao mesmo tempo em que Cooper foi campeão mundial, os negócios de Kaitlyn decolaram.Enquanto muitas das espoas dos atletas da PBR, como Caitlyn Brooks, ex-competidora de Três Tambores, que passou toda sua vida nos rodeios, estavam familiarizadas com o estilo de vida antes de conhecer seus amores, Kaitlyn enfrentou um choque cultural extremo.Ela tinha 18 anos e Cooper 19 quando eles se conheceram no Buffalo Wild Wings. "Quando ele me contou que montava em touros, eu nem sabia o que era. Uma coisa levou a outra e eu ainda estou seguindo ele por aí. Eu nem sequer como asas de frango. Foi o destino".Kate Harrison parecia fadada a cobrir a PBR, quando o bicampeão mundial Justin McBride comentou, quando ela cobria o The American: 'Você realmente parece que conhece as coisas!'. "Ele pensou que eu tinha estudado muito, mas não. Eu fiz isso a minha vida inteira". Apesar dela não ser casada com nenhum atleta, é uma mulher que vive o circuito.Kate Harrison e Justin McBride
A repórter gosta mesmo de conhecer as histórias dos atletas. "Elas merecem ser contadas e contadas bem. Mas aprendi que nunca será perfeito. Você só precisa ser você mesmo e aprender a rir de si mesmo".As esposas organizam tudo, reservam voos e hotéis, e certificam-se de ter os filmes certos no iPad para as crianças durante essas horas nos aviões ou nas estradas. Elas fazem o melhor, mesmo sabendo que nem tudo sai perfeito. Todas concordam que o equilíbrio é que vai imperar para que as coisas fiquem mais tranquilas.