Esportes

Conheça a história do competidor brasileiro que resolveu construir sua carreira nos EUA

Começar uma carreira no Brasil, enfrentar todas as dificuldades, pegar nome, ganhar ritmo em cima dos touros, ganhar rodeios, reconhecimento e depois ir para os EUA.

Por: Viola show I Fonte: Eugênio José - Ribeirão Preto - SP

13/08/2019

Esse é um caminho de 99% dos competidores que chegam aos EUA para competir, seja na PBR ou PRCA, ou até mesmo nos rodeios abertos, fazem. Talvez seja também, esse o caminho para quem escreve textos, falar de alguém que ganhou um rodeio, um campeonato, ou está no topo do mundial de montarias. Hoje, vai ser tudo inverso, conheci uma história diferente, de um competidor pouquíssimo conhecido no Brasil, até porque, ele não ficou muito tempo aqui, pois resolveu construir sua carreira, na américa. Aqui no Brasil, a história de Vitor de Mello foi semelhante à de muitos. Começou a montar escondido dos pais, em um sítio, no interior de São Paulo, na cidade de Taguaí. "Tudo começou de brincadeira, desde os quatorze anos, no sitio de um primo, o Rafael, logo falei para meu pai que queria montar, ele ficou em silencio, nem aprovou, nem colocou impedimento" Explica sobre o início de sua carreira "O problema foi quando falei para minha mãe, ela foi mais dura, disse que não ia apoiar, mesmo assim eu continuei" Aos dezessete anos conseguiu uma vaga no Rodeio Júnior de Barretos, chegou a montar nos rodeios profissionais de Taguaí (SP) e Fartura (SP). Porém sua trajetória no Brasil acabou sendo mais em bolões, onde conseguiu duas vezes o título na Cia Gato Preto, no município de Avaré "Eu vi que era isso que queria, que era meu sonho, então resolvi correr atrás do meu visto e fui para os EUA" Lembra "Cheguei aqui na américa em março de 2019" Aos dezoito anos de idade e, ele está na América, tentando um lugar ao sol. Fazer a vida na montaria em touros, onde ele já se sustenta da profissão, embora receba ainda alguma ajuda dos pais, que trabalham e residem no Brasil. "Você tem um leque de oportunidades melhores para montar em rodeios, nos EUA, há mais chances" Explica sobre fazer a carreira nos EUA "A grande dificuldade daqui são os touros, são muito diferentes dos animais do Brasil" Talvez você esteja com a curiosidade de saber porque ele não está na PBR. Vitor está fazendo o caminho correto de adaptação com os touros dos EUA. "Eu monto mais em rodeios abertos, e rodeios da UPRA, é preciso se adaptar, e ir subindo os degraus sem pula-los, pois, os animais são extremamente qualificados" comentou sobre os touros "Claro que sonho em estar na PBR, mas preciso adaptar mais e abrir meus espaços, principalmente acostumar com os animais daqui" Entre os resultados, ele já conseguiu um título na cidade de Madill, no estado de Oklahoma. "Quando eu cheguei aqui, morei com o João Augusto Cezere, o "João Matraca", hoje moro em um rancho, pois o aluguel nos ranchos são mais baratos, e acabo dando uma mão,  esporadicamente para o dono, que cria cavalos" Explica "Hoje meus companheiros de viagem são os competidores Marcelo Procópio "Carreirinha" o João Cezere entre outros, ter brasileiros aqui ajuda muito, você consegue as coisas com mais tranquilidade e segurança" Quando conversamos com Vitor de Mello, e tocamos no assunto PBR, sentimos como ele trata desse assunto como algo para um futuro, não para o momento. E antes que você pense qualquer coisa, ele está fazendo o caminho correto, muitos tentaram direto e não tiveram sucesso, voltaram embora, ele está tendo a paciência e, paciência admirável, já que, tem tudo muito perto e ao seu alcance "Sempre vemos os competidores que estão no TOP da PBR por aqui no Texas, há alguns eventos aqui perto, mas é preciso esperar meu momento e me preparar para ele, fazendo o que escolhi para minha vida que é montar em touros" Finaliza "Agradeço meus pais e meus amigos que estão acreditando em mim, e espero fazer uma carreira, meu nome na montaria em touros" Por Eugênio José - MTB: 67.231/SP

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